O podcast Meu Nome Não É Não foi lançado em março de 2019. Ou seja, são quase três anos e 100 episódios falando sobre comportamento canino e animal, sobre a profissão de adestrador (mais especificamente os desafios das mulheres na profissão), sempre tendo como ponto de partida o conhecimento científico e a experiência de grandes profissionais.
Nós nunca estivemos aqui para sermos neutras. Entretanto, muito menos para APENAS dar a nossa opinião (ainda mais a três anos atrás, quando estávamos começando). O que queríamos, e continuamos querendo, é oferecer conteúdos embasados, atuais, feitos por pessoas que têm anos, décadas de experiência, estudo e pesquisa. Nós, que não somos bobas, estamos trilhando esse caminho já aberto e levamos vocês com a gente. Afinal, nosso objetivo, desde quando criamos o podcast, é compartilhar nosso aprendizado e crescimento.
E nós realmente aprendemos e crescemos muito neste período. Alcançamos aquilo que a gente sempre sonhou com o podcast, sermos reconhecidas no mercado e entre os nossos pares e, principalmente, ajudar tutores e quem está iniciando no mercado pet (seja tosador, banhista, cuidador, passeador, adestrador) e quem tem algum tipo de dificuldade em acessar os livros e artigos científicos.
A partir dessa conquista que tivemos, a gente sabe que… como diria o Tio Ben de Homem Aranha (ou na versão mais atual do cinema, como diria a tia May), com grandes poderes vem grandes responsabilidades.
E o nosso poder é chegar a centenas de ouvidinhos. Sabemos a responsabilidade que é ser essa voz que fala na cabeça de vocês.
E por mais que a gente repita mil vezes que estamos em uma jornada de aprendizado, ainda assim precisamos fazer alguns apontamentos, porque ao longo do tempo tivemos novas descobertas científicas e terminologias, porque nem sempre fomos suficientemente compreensíveis, porque enaltecemos exageradamente alguém, porque tivemos uma linguagem preocupante ou usamos conceitos de maneira errada.
Este episódio, Desculpa, Erramos, tem como proposta tirar esses elefantes da sala.
A gente espera continuar errando, porque assim saberemos que novas descobertas estão acontecendo e que estamos aprendendo.
Mas é sempre bom fazer umas retcons em histórias que são longas, como a nossa – as retcons são mudanças nos fatos de uma narrativa, seja um filme, série, quadrinho, para que ela continue em um caminho mais legal.
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Apresentação e Locução: Mirielen Campos e Naiara Lima.
Edição: Guto Leão.
Vinheta: Henrique Inglez de Souza.