Será que humanos e cães compartilham a mesma forma de observar as expressões uns dos outros? Estudos já verificaram nosso padrão em observar expressões, primeiro olhos, depois boca (permanecendo mais tempo nesta região quando a emoção expressada é alegria), mas e os cães? No estudo Perception of dynamic facial expressions of emotion between dogs and humans, os pesquisadores Catia Correia Caeiro, Kun Guo e Daniel S. Mills foram em busca dessa resposta. O artigo é tema deste Drops do Podcast Meu Nome Não É Não.
No estudo sobre a percepção de expressões faciais dinâmicas de emoção entre cães e humano, os autores afirmam que as faces humanas são os principais canais para passar informação emocionais entre seres humanos. Entre mamíferos, reconhecer a expressão facial pode nos trazer aprendizados e aptidões sobre o indivíduo ou mesmo a situação que eles se encontram. Devido ao tempo que compartilhamos o mesmo ambiente com os cães, criou-se um modelo ideal para estudar os sinais emocionais. E a co-evolução cognitiva, como disse Hare em 2007, permitiu observar as duas espécies juntas, neste estudo. Além disso, entender como humanos e cães percebem os sinais faciais de emoção um do outro tem implicações importantes para a segurança pública humana e o bem-estar dos cães.
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Apresentação e Locução: Mirielen Campos
Edição: Guto Leão
Vinheta: Henrique Inglez de Souza
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