Treinadores que trabalham com reforço positivo sempre expõe os benefícios para os cães, da mesma forma que advertem sobre os potenciais riscos de se usar métodos punitivos no treinamento. Mas será que esta história termina apenas na impressão? A treinadora norte-americana Linda Case apresenta no seu site thesciencedog.com o artigo Reward-Based Training and Relationship em traz um ensaio sobre a pesquisa publicada neste ano pela Frontiers in Veterinary Science: Military veterans and their PTSD service dogs: Associations between training methods, PTSD severity, dog behavior, and the human-animal bond, de LaFollette MR, Rodriguez KE, Ogata N, O’Haire ME (da Purdue University).

O estudo é focado na relação entre tutores, militares veteranos com transtornos relacionados ao estresse pós-traumático (síndrome pós-traumática), e seus cães de serviço. Um dos objetivos do estudo foi avaliar a relação entre a ligação entre os donos e seus cães e o tipo de treinamento utilizado: reforço positivo, punição negativa, punição positiva, dominância e o treino baseado em vínculo (compartilhando comida e dormindo juntos).

Linda Case nos coloca uma questão crucial para o trabalho dos treinadores: considerar o fator humano. Ou seja, o quanto o método de treino depende da relação que a pessoas construiu com o cão. Deste modo, ela usa este estudo para levantar esta reflexão: o relacionamento entre tutor e cão é influenciado pelo treino positivo ou o treino positivo é a escolha daqueles que possuem um vínculo mais próximo com seu cachorro?

Artigo original: https://thesciencedog.com/2019/06/06/reward-based-training-and-relationship/

Apresentação: Naiara Lima

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Vinheta: Henrique Inglez de Souza